Otoplastia
Correção de Orelha / Orelha de Abano
A otoplastia é a Cirurgia Plástica para correção de deformidades na orelha. Podem ser resultado de anomalias congênitas, deformidades adquiridas por trauma ou outras doenças.
A orelha embora fique menos em evidência que outros elementos da unidade estética facial, deve estar em harmonia com as demais estruturas da face e bem posicionada em relação ao crânio do paciente. Isso fica mais evidente e de fácil comprovação quando o aspecto da orelha foge dos parâmetros da normalidade, em especial, na deformidade conhecida como “orelha de abano”.
A “Orelha-de-abano” é a deformidade mais conhecida, é de origem congênita, usualmente respeita um padrão de herança familiar que costuma trazer constrangimentos ao seu portador desde a tenra infância, em razão dos comentários ou dos olhares alheios. A orelha normal apresenta uma função auxiliar na condução do som até o ouvido interno para que seja percebido finalmente pelo cérebro.
Anatômicamente apresenta dobras e sulcos que a caracterizam e deve estar postada em um ângulo adequado em relação ao crânio. A Otoplastia visa restaurar a orelha que não se apresenta em conformidade com os parâmetros anatômicos da normalidade. Como em toda cirurgia estética, a motivação para o tratamento deve ser uma iniciativa do próprio paciente, isto é, o tratamento das deformidades estéticas só deve ser feito por auto-indicação.
O papel do cirurgião plástico é estabelecer se os anseios do paciente são reais, e que tipo de tratamento é mais indicado para cada caso. Apesar da cirurgia poder ser efetuada em crianças, o tratamento na idade adulta é também bastante comum.
O que caracteriza a “orelha de abano”?
O diagnóstico é feito pelo cirurgião, e nos casos de orelha de abano, somente o exame clínico é suficiente para chegarmos a uma conclusão. As deformidades se localizam fundamentalmente em dois pontos: Na concha (a parte funda da orelha) que está muito elevada, conferindo o aspecto de “Abano” e na anti-hélix (a parte mais proeminente e curva no centro da orelha) que nestes casos não está bem “desenhada”.